
A Operação Limpa Pátios do Detran/SC chegou a Lages com foco na organização dos pátios e na promoção da saúde pública. Com 661 veículos armazenados, a ação promoveu a retirada e amassamento de 160 veículos ferrosos que serão destinados à reciclagem, contribuindo para o controle de zoonoses, a melhoria das condições sanitárias e o bem-estar da população. Em 2025, o pátio de Lages já contabiliza 270 veículos leiloados como conservados e sucatas, e prevê a realização de sete leilões ao longo do ano, dos quais três já foram realizados.
“Quando eu vi esse monte de carro abandonado pelos pátios do Detran, a vontade foi fazer uma limpa geral e é exatamente o que estamos fazendo agora. Essas sucatas ficaram acumuladas por mais de 10 anos, juntando sujeira e podendo trazer doença pra população como a dengue. Quando eu falo que estamos passando tudo a limpo, é sobre isso. Cada detalhe, cada cantinho desse estado conta”, afirmou o governador Jorginho Mello.
Durante a visita, o presidente do Detran/SC,
Ricardo Miranda Aversa, destacou o cuidado e a organização do espaço, sob
responsabilidade do proprietário João Jorge Fernandes. Participaram ainda do
acionamento das máquinas o secretário de Estado da Casa Civil, Kennedy Nunes, a
delegada da 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Lages, Luciana Rodermel,
entre outras autoridades e imprensa.
“A Operação Limpa Pátios em Santa Catarina surgiu
por determinação do governador Jorginho Mello no contexto da epidemia da
dengue. Neste ano de 2025, o Detran está conduzindo a segunda fase dessa
Operação, agora com um caráter contínuo e permanente, fazendo leilões que vão
reduzir o número de veículos que se encontram estocados, armazenados e
recolhidos aos pátios. Assim, o Detran contribui com a redução do risco de
novas epidemias no estado de Santa Catarina”, explica o presidente.
Na cidade de Lages, estão previstos esse ano um total de sete leilões, dos
quais três já foram realizados. Na última semana fizemos a retirada dos
veículos classificados como os ferrosos, foram 160 veículos retirados e que,
por sua característica, apresentam os piores estados de conservação, são
aqueles mais deteriorados e, portanto, aqueles que mais favorecem o acúmulo de
água e a proliferação do mosquito da dengue.